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CHAT TOTALMENTE EVANGÉLICO VIGIADO POR MODERADORES

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O Dia da semana em que Jesus Morreu



Uma publicação da Casa de Koinonia de Chuck Missler

Enquanto a tradição da igreja comemora a crucificação de Jesus na Sexta-Feira Santa, há muitos debates sobre o dia em que Ele morreu. Jesus realmente morreu na Sexta-Feira? – ou morreu na noite de quarta-feira ou na quinta-feira?

A opinião que define a Sexta-feira é baseada na palavra de Marcos 15:42 que diz que a crucificação de Cristo ocorreu no dia da preparação “o dia antes de Sábado”. Já que o Shabat hebraico [usualmente] é nosso sábado, a igreja tradicionalmente defende que Jesus foi crucificado na sexta-feira. Porém, Jesus profetizou que Ele estaria morto por três dias e três noites antes de Sua ressurreição: “Pois como Jonas esteve três dias e três noites na barriga da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no coração da terra.” (Mt 12:40). Obviamente, não há três dias e três noites entre [o anoitecer da] sexta-feira e domingo de manhã [particularmente, note que só há duas noites].

O problema parece facilmente resolvido por uma explicação sobre o que Marcos entende como “Shabat”. Junto com o dia de sábado da semana, os judeus têm outros Shabats ao longo do ano marcando dias muito santos. Em Mt 28:1, o grego seria traduzido: “no final dos shabats” – [shabatS é] uma palavra no plural – observando que houve mais do que um sábado na semana anterior. O primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos também era considerado como “shabat” (Lv 23:6-7). Esta festa é celebrada em Nissan 15, o dia após a Páscoa (Lv 23:5-6). Jesus foi crucificado na Páscoa e Marcos 15:42-43 observa que José de Arimatéia desejada tirar o corpo de Cristo da cruz antes que o shabat começasse.

[Lucas 22:1 e Mt 26:17 criam confusão. Denotativamente, as duas festas são dias separados. Conotativamente, todo o período a Páscoa ao longo dos sete dias da Festa dos Pães Ázimos é considerado Páscoa”.]

Se a Páscoa, o 14º dia de Nissan, caísse mais cedo na semana, o 15º teria sido algum dia antes de sábado (o Shabat semanal). “Quando os shabats tiverem passado” seria, claro, domingo (na realidade, sábado após o pôr do sol), de acordo com a festa das Primícias (Alguns defendem a crucificação numa quinta-feira por base similar).

João 12:1 menciona que Jesus viajou a Betânia seis dias antes da Páscoa. Os dias hebraicos são contados de pôr do sol a pôr do sol, assim, cada “dia” começa no pôr do sol da tarde anterior. Esses seis períodos tarde-até-manhã são importantes para nossa compreensão de todas as festas do Antigo Testamento, particularmente as festas de Páscoa, dos Pães Ázimos, e das Primícias. Vamos rastrear esses dias e ver como eles atendem ao padrão estabelecido para nós no livro de Levítico.


DIA UM – SEXTA FEIRA – 9º de Nissan Sabemos por Lucas 19:1 e Marcos 10:46 que Jesus estava em Jericó, antes de viajar para Betânia. Jesus teria que estar em Betânia antes de começar o pôr do sol de sexta feira, já que o pôr do sol de Shabat estaria começando e viagem de longa distância não era permitida no Shabat.

DIA DOIS – SÁBADO (pôr do sol de Sexta até pôr do sol de Sábado)

– O 10º dia de Nissan
"No dia seguinte muitas pessoas que vieram para a festa, quando ouviram que Jesus estava chegando a Jerusalém, pegaram ramos de palmeiras e foram se encontrar com Ele e gritavam Hosana! Bendito é o Rei de Israel que veio em nome do Senhor.”- João 12:12-13. Esta foi a Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém, comemorada no Domingo de Ramos (conforme os que defendem a visão de sexta feira, que o coloca 5 dias antes da crucificação. No entanto, parece que ela ocorreu no sábado. Jesus foi para o Templo e expulsou os cambistas, logo depois disto. Ele então ensinou diariamente no Templo até a Páscoa (Lc 19:45-48, Mc 11:15-17). Sua entrada em Jerusalém no 10º. dia de Nissan também corresponde a Êxodo 12:3-6, em que um cordeiro era separado do rebanho e colocado à disposição para ser sacrificado na Páscoa. Nesse dia, Jesus foi colocado à disposição como Ele procedia de Betânia para o Monte das Oliveiras para Jerusalém. Enquanto o povo recebia Jesus como o Messias, o Rei, o seu propósito primário naquele momento era morrer, como Ele explicou em João 12:23-33.

DIA TRÊS - DOMINGO (pôr do sol de Sábado ao pôr do sol de Domingo)

– O 11º dia de Nissan Durante esse período, o Cordeiro de Deus estava colocado à disposição pública dentro e em volta de Jerusalém, ensinando às pessoas muitas coisas. Algumas das parábolas e profecias mais conhecidas de Jesus foram ditas durante esses próximos dias.

DIA QUATRO – SEGUNDA FEIRA (pôr do sol de domingo ao pôr do sol de Segunda feira)

– O 12º dia de Nissan Um dia quieto em Betânia – Mt 26:2-6 (passado na casa de Simão o Leproso)

DIA CINCO – TERÇA FEIRA (pôr do sol de segunda-feira ao pôr do sol de terça-feira) - O 13º dia de Nissan

DIA SEIS – QUARTA FEIRA (pôr do sol de terça-feira ao pôr do sol de quarta-feira) – O 14º dia de Nissan

Acontece a Última Ceia na refeição de Páscoa (Lc 22:15-20, João 13:17). Jesus ofereceu a seus discípulos o pão partido e o vinho representando Seu próprio corpo e sangue. Ele lavou os pés deles e lhes ensinou muitas coisas e as últimas antes de Sua morte.

- Foi preso no Jardim após a traição de Judas.
- Após vários interrogatórios foi espancado e finalmente crucificado na quarta feira à tarde.
- Os preparativos para o enterro foram feiras antes do pôr do sol (Mc15:42-43).

OS TRÊS DIAS NO TÚMULO

DIA UM – QUINTA FEIRA (pôr do sol de quarta-feira ao pôr do sol de Quinta-feira)– O 15º dia de Nissan

O livro de Levítico designa o 14º de Nissan como o dia de se observar a Páscoa. Jesus foi colocado no túmulo antes do pôr do sol de quarta feira e permaneceu sua primeira noite e dia completos no túmulo, começando no 15º de Nissan, a festa dos Pães Ázimos. O pão ázimo era pão puro. Jesus era puro e imaculado e sem pecado. Durante a observância judaica dessa festa, alguns dos pães ázimos deviam ser escondidos pelo pai por algum tempo, somente para serem trazidos e comidos mais tarde.

DIA DOIS – SEXTA FEIRA (pôr do sol de quinta-feira ao pôr do sol de sexta-feira) – O 16º dia de Nissan

DIA TRÊS - SÁBADO (pôr do sol de Sexta-feira ao pôr do sol de sábado) – O 17º dia de Nissan

O corpo de Jesus estava no túmulo pela terceira noite após sua crucificação. Algum tempo depois do pôr do sol de sábado à noite (o início de domingo), Jesus se levantou da morte. Assim, Ele ficou no túmulo por três dias e três noites como profetizado, [Alguns argumentam, a partir de Lc 24:20-21, que Jesus deve ter sido crucificado na quinta feira e foi mantido no túmulo de quinta feira à noite até sexta, de sexta feira à noite até sábado e de sábado à noite até domingo pela manhã].

No Domingo pela manhã, quando as mulheres foram ao túmulo com ervas aromáticas, encontraram o túmulo vazio. No domingo, como “a manhã após o shabat” após a Páscoa era a festa das Primícias (Lv 23:10-11; I Cor 15:20-23). Vencendo a morte, Jesus se tornou as primícias de todos aqueles que morrem e serão ressurrectos para a vida para sempre.

Traduzido por Jeanne Rangel, fev.2006.


Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)

O Cristão e Sua Boca


Nós Cristãos temos uma bênção dada por Deus que é a nossa BOCA. A boca é um dos órgãos (se assim podemos dizer) mais usados por nós. Usamos nossa boca para: comer, beber, falar, cuspir, beijar, morder, bocejar e também para o ato mais bonito que o ser humano pode expressar – o SORRISO



Anatomia bucal:

-Dentes: 32d

-não existe dente fraco, existe dente sujo (ANTIBIÓTICO)

-dentes cariados

-Gengivas

-gengivite

-periodontite

-Mucosas

-Glândulas

-parótidas

-sub-linguais

-sub-mandibilares

-Produção de saliva-DIGESTÃO-enzimas

-Língua

-27 músculos

-com origem e sem inserção



2. A língua e o Crente

Tg. 3:3-6/9-12 - fala sobre o poder da língua. Como podem sair de uma mesma boca, bênção e maldição.

Tg. 4:11-12 - fala sobre falar mal uns dos outros

Sl. 120: 2 - falar mentiras - Jo. 8:44 - pai da mentira

Prov. 17:28 - crente língua frouxa

Prov. 10:19 - sensatez no falar

3. A boca e a proclamação

Temos boca profética

No mundo natural escrevemos com caneta, mas no espiritual escrevemos com a boca. Qual é a sua proclamação? Nos estudos, em casa, no seu trabalho, pela cidade, pelo pais

A CONFISSÃO POSTERIOR ANULA A ANTERIOR

4. A boca e o beijo

O que é o beijo? ósculo, contato com os lábios de outra pessoa provocando um pequeno ruído ao afastar-se com leve sucção.

Quando eu fazia esta palavra, eu perguntei ao Espírito Santo:-“Senhor e o beijo de língua?”;e Ele me respondeu:

- Beijo de língua não é beijo é sexo (penetração de um órgão de uma pessoa dentro do corpo de outra). A partir do momento que um órgão do meu corpo, seja ele qual for, penetra no corpo de uma outra pessoa, isso se torna um ATO SEXUAL.



5. "O Ficar"



PODE FICAR?

Ex.: Experimentar uma roupa.



O que é o ficar?

O ficar já teve outros nomes: namorico, flerte, paquera. Todos com o mesmo significado que é um namoro por pouco tempo, amizade colorida, distração amorosa com várias pessoas.



Minha definição é: invencionice carnal humana, que tem pelo qual o uso de outra pessoa por curto espaço de tempo, potencializado pelo capeta.



“O FICAR É A GRANDE ESTRATÉGIA que satanás LANÇOU NESTE SÉCULO.”



O ficar surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam o prazer pelo prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. É fruto de sociedade hedonista (filosofia que faz do prazer o fim da vida).



Cl. 3:5 “fazei morrer a vossa natureza terrena: a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência e a avareza que é a idolatria”



Muitos jovens querem começar um relacionamento (compromisso) ficando com outra pessoa, mas todo relacionamento que começa assim está fadado ao fracasso, o que gera traumas, frustrações e decepções.

Dificilmente um jovem conseguirá ter uma vida de SANTIDADE em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e de compromisso.



A proposta do ficar é levar esta geração a experimentar um pouco do outro, ao provar da boca, a buzinada no peito da menina, ao toque na genitália um do outro até ao final do ato sexual com Sodoma e Gomorra.



Grandes culpados disto são os PAIS, que se esqueceram de ensinar aos seus filhos o que significa um sacerdócio dizendo: “os jovens são assim mesmo”

MAS NÓS NÃO!!!

O MUNDO NÃO SERVE DE PADRÃO PARA NÓS.



O mesmo caso é o dito namoro que vem de uma raiz latina que quer dizer “fazer amor”. O crente não namora para casar, ele casa para namorar. (atenção leia novamente esta frase)

Quando 2 jovens se interessam um pelo outro, precisam entender que este relacionamento é uma ponte para o noivado e um futuro casamento.

O compromisso vem trazer um novo conceito de SANTIDADE para a juventude nos relacionamentos e principalmente, levar o jovem a entender que sua vida sentimental não é só seu interesse, mas também de DEUS.

Não podemos abrir mão de nossa SANTIDADE.

"O FICAR TUDO BEM EU, CONCORDO, MAS O NAMORO NÃO".

O ficar e o namoro têm as mesmas clausulas e permissões, porém com períodos de tempos diferentes e levado um pouco mais a sério.



O Compromisso não está baseado em contatos físicos, mas numa aliança, numa promessa.

No compromisso há promessa de bênção.



Não se deixe enganar pelas coisas do mundo, espere no Senhor, confia n'Ele e Ele tudo fará.

O Namoro do Cristão: Propósito e Compromisso


Introdução
Quando Deus criou o ser humano, dotou-o de mecanismos especiais que exercem atração entre os sexos. Trata-se de um conjunto de sentimentos e emoções, incluso o sexo, que levam o rapaz a sentir forte atração por uma garota e vice-versa. Não é difícil compreender por quais razões um rapaz sente atração por uma moça: ela é essencialmente bonita, dotada de aspectos estéticos de beleza; assim, seu olhar, sua pele, seus olhos, seus cabelos, seu andar, seus trejeitos, tudo, enfim, sugere beleza e encantamento.

É um tanto mais difícil entender por que uma moça sente atração por um rapaz: sua pele é áspera, seu rosto meio-redondo-meio-quadrado, pernas francamente horríveis, às vezes não tem cabelos e, via de regra, é completamente fora de esquadro...

Não obstante, a moça olha para um tipo assim e o imagina um Adônis. Qual será o mecanismo que leva a moça a se encantar pelo feioso rapaz? Quando Deus criou o primeiro casal, disse à mulher: "... e ele te governará" (Gn 3:16c). A idéia de governo envolve liderança e é isto algo que Deus quis inserir no casamento: alguém, no caso o marido, assumindo a principal liderança do lar.

A lista das características de uma liderança é mais ou menos extensa, segundo cada especialista. Gosto da enumeração dada por Ordway Tead, citado por J R Whitaker Penteado (Técnica de Chefia e Liderança – Livraria Pioneira Editora, 1965 – página 18). Segundo ele, uma liderança desejável incluirá: energia física e nervosa, sentido de objetivo e direção, entusiasmo, cordialidade e afeição, integridade, competência, poder de decisão, inteligência, habilidade para ensinar, fé.

A moça deseja ver no homem de sua vida condições para assumir o papel de líder principal, a fim de que encontre a equação para sua existência. O casamento transmite à mulher um senso de realização, de estabilidade, de equilíbrio e proteção. Afinal, parece-nos que, algumas vezes, quanto mais feio é o homem, mais senso de proteção ele transmite...

É notório que vivemos numa sociedade muito complexa e difícil. Padrões morais foram banidos e muitos "marcos de referência" foram retirados. Uma neo-sexualidade tomou conta de todos os escaninhos da sociedade. A perversão do sexo é a tônica deste nosso tempo. Na área do namoro, a gritante permissividade é o veículo para o descaminho e a miséria moral. Se o começo é mau, o que vem depois será pior, pois toda a prática licenciosa do namoro conspira contra a estabilidade do lar e da família.

Diante disto é que o jovem cristão terá que definir suas atitudes e comportamento.

Motivos errados para namorar

O sentimento de rivalidade ou competição tem levado muitos jovens e iniciarem um namoro. Pensam que não podem ficar atrás, pois todos os demais seus amigos já namoram. Outros há que começam um namoro com a idéia de provocar ciúmes em terceiros.

Jovens sem orientação firme tendem a usar o namoro como instrumento de auto-afirmação. Seja porque têm dúvidas quanto à sua masculinidade ou feminilidade, seja porque outras pessoas colocam suas dúvidas sobre eles. Muitas moças, com medo de ficar para "titia", procuram desesperadamente auto afirmar-se iniciando um namoro – não importando com quem seja. Por outro lado, há aqueles rapazes e moças que, oriundos de lares problemáticos, desejam namorar como forma de romper com os laços paternos, buscando, assim, uma liberação das pressões existentes em seus lares; geralmente, estes jovens usam o tempo de namoro para desabafar no parceiro os seus traumas, criando situações difíceis no relacionamento a dois. São jovens dominadores, visando o parceiro como objetivo para dominar, pressionar ou castigar. Meio passo para o recrudescimento de um comportamento anômalo.

Quantos desastrosos namoros já existiram por causa de sugestões de terceiros! Muitas vezes, são as próprias mães que começam a "empurrar" as filhas em direção a algum bonitão que chegou à igreja. Há a considerar, também, que toda a literatura mundana conspira contra o bom namoro. Verdadeira avalanche de revistas românticas existe no mercado. O que dizer, então, das telenovelas? São montadas à base da exploração dos sentimentos e do sexo. Mas há, ainda, outra nefasta fonte de indução ao namoro: os signos do zodíaco ou a indústria do horóscopo. É incrível a influência exercida por estas superstições, tidas como científicas. Jovens iniciam um laborioso trabalho na busca do suposto parceiro, baseados tão somente em argumentos como: "leão não combina com escorpião" ou, ainda, porque cabrito não dá certo com jacaré...

A inversão dos valores morais tem levado o jovem atualmente a ter idéia errada a respeito desta romântica etapa da vida. Namorar hoje significa praticar a exploração do corpo da namorada ou do namorado.

Aqui estão algumas das muitas idéias erradas para começar um namoro. Certamente que um namoro estabelecido em bases erradas trará dissabores e angústias, cujas marcas poderão permanecer para o resto da vida.

Propósito

É natural que, para todas as atividades humanas, tenhamos um propósito que nova mova em direção ao alvo. Quando os fins não estão bem definidos, a execução dos meios não traz realização e alegria. É o que ocorre com o namoro, também. Se o jovem não está imbuído de um propósito correto diante de si, a prática do relacionamento a dois há de sofrer as conseqüências.

Pretendo, pois, enquadrar a questão do namoro, dando um tratamento bíblico às seguintes perguntas:


Por que namorar?
É certo que a maioria das pessoas se casa. Casar é o estado normal ordenado por Deus. Segundo a Bíblia, o celibato é exceção. Veja o texto de Mateus 19:10-12.

O casamento, segundo o plano bíblico, visa completar a personalidade dos parceiros. Há áreas que necessitam ser atendidas, a fim de que haja crescimento e amadurecimento:

(1) Espiritual – Conquanto a vida espiritual dependa diretamente do relacionamento pessoal com Deus, através da meditação e obediência às Escrituras e de uma vida de oração, é certo que duas pessoas afinadas num mesmo propósito de agradar a Deus, crescerão espiritualmente em ajuda mútua. É no casamento que marido e esposa podem conhecer os mais íntimos anelos do parceiro e, assim, envidar seus esforços no sentido de caminhar ao lado do outro na busca da vontade de Deus para si, como casal. É importante verificar o que dizem os textos bíblicos em Amós 3:3; 1 Pedro 3:7 e Mateus 18:19,20.

(2) Psicológica – Todos os indivíduos têm determinadas carências, sejam afetivas ou por necessidade de atingir suas aspirações. No casamento esta área é satisfeita quando os cônjuges promovem entre si a interação dos seus afetos. A solidão não é característica do ser humano. Todos nós ansiamos por pertencer a alguém e também por atender essa necessidade psicológica de outrem. Não é mera retórica quando Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" (Gênesis 2:18). O Dr. Clyde M. Narramore diz a respeito: "É uma necessidade psicológica embutida, que o próprio Deus instilou na natureza humana". (A Psicologia da Felicidade – Editora Fiel – São Paulo, 1977 – página 50).

(3) Social – Comunicação é o ato de compartilhar de alguma coisa com alguém. O ser humano, sendo gregário por natureza, não aprecia ficar só. Precisa de alguém, constantemente, para comunicar-se. O casamento é uma esfera muito própria para a comunicação, pois o marido participa da vida da esposa e vice-versa. O Dr. J. E. Giles acentua a respeito: "A esposa ou o esposo é a pessoa com quem se pode ter mais oportunidade de comunicar-se e nesta relação a comunicação chega a seu nível mais íntimo e profundo". (Bases Bíblicas de la Ética – El Paso, Texas – Casa Bautista de Publicaciones, 1969 – página 128).

(4) Biológica – Dotados de mecanismos sexuais, tanto o homem como a mulher encontram no relacionamento conjugal o atendimento correto para estas necessidades. A sexualidade é vista nas Escrituras com fins procriativos. A Bíblia dá muita ênfase ao fato de se ter filhos. Considera isso como bênçãos de Deus. Também está muito clero que a família é a célula ideal para criar filhos. Não há lugar para famílias coletivas, nem para qualquer tipo de "produção independente". Aflora, cristalinamente, o princípio básico de o lar ser formado por um homem que será o marido, por uma mulher que será a esposa, os quais terão os seus próprios filhos. É uma relação fechada, que não admite intermediação ou promiscuidade.

Outro aspecto bíblico da sexualidade é que ela atende um requisito essencial na manifestação amorosa do casal. Trata-se de uma maneira muito especial e íntima de marido e esposa expressarem o amor entre si. Consulte o texto de Provérbios 5:15-20 e todo o livro de Cantares.

São poucas as pessoas que se encaixam biblicamente no dom especial do celibato. Segundo a Bíblia, nada há de errado em ficar solteiro ou solteira. Erroneamente, a felicidade é associada ao fato de se estar casado. É perfeitamente possível ser solteiro e levar uma vida fascinante. O apóstolo Paulo define muito bem esta situação quando dá instruções sobre o assunto em 1 Coríntios 7:1-9.



Com quem namorar?

Esta pergunta já foi feita milhares de vezes por jovens encalhados. Algumas moças fazem a pergunta com certa sutiliza, como se dissessem: "Eu quero me casar, mas não vejo ninguém na minha frente... não há mais rapazes nas igrejas e os que existem são uns panacas..."

É um pergunta muito séria, que exige resposta não menos séria. Infelizmente, tem havido afrouxamento nos princípios bíblicos relacionados com o lar. O casamento espiritualmente misto tem sido uma constante em muitas famílias cristãs. Conheço todos os argumentos apresentados para tentar justificar a violação do princípio bíblico. Enfatiza-se a exceção da conversão de um cônjuge para generalizar o caso. Não parece claro a muitos jovens e até a líderes que a Bíblia afirme: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo (2 Coríntios 6:14-16).

O texto evidencia a incompatibilidade existente entre algumas expressões: justiça versus iniqüidade; luz versus trevas; Cristo versus Maligno; crente versus incrédulo; santuário de Deus versus ídolos. Mostra que essa incompatibilidade inibe a aplicação de termos vitais, como: sociedade, comunhão, harmonia, união e ligação. A questão é: se tirarmos essas expressões vitais da existência de um casal qualquer, o que sobrará?

Quando um rapaz ou moça pretende encontrar o futuro parceiro de sua vida, deve ter em conta a compatibilidade espiritual. Isto significa:


Cristão genuíno – Não basta ser membro de igreja. Há de demonstrar evidências claras do novo nascimento, no dia-a-dia, na maneira de falar, nos gestos e atitudes, na forma como encara a vida e suas circunstâncias. Esta avaliação é necessária devido a que, infelizmente, há joio nos quadros de membros.


Capacidade crescente de discernimento – Uma vez convertido, o rapaz ou moça deverá desejar o crescimento de que Paulo fala em Efésios 4:15,16. O processo de crescimento dá acuidade espiritual, sintonia plena com o propósito de Deus e submissão à Sua vontade. Um cristão retardado, que ainda vive à base de mamadeira, porque não estuda a Palavra de Deus e nem gosta de orar, não oferece boas condições para assumir o importante lugar de marido ou esposa. Penso que aqui temos alguma resposta para o problema de muitos casais, membros de nossas igrejas, que estão se separando. Está havendo falta de discernimento, sintoma de subnutrição espiritual.
Quando namorar?

Vemos que os namoros de hoje têm muito de prosaico, apenas para passar o tempo. Um namoro firme deveria ser estabelecido quando:

(1) Há perspectivas de casamento – Em verdade, não existe uma tabela de tempo que determine a duração ideal do namoro. Contudo, é necessário um critério, um equilíbrio. Certamente, um namoro muito curto não dará condições para que os namorados se conheçam mutuamente, num nível para estabelecer metas e propósitos comuns que durarão a vida inteira. Há, ainda, um tempo necessário de oração em conjunto, para que Deus possa estar confirmando Sua vontade específica para os dois. Por outro lado, namoros que se arrastam por anos e anos, além de darem aquele "chá de sofá" e canseira nos pais da moça, propiciam liberdade e intimidade inadequadas. Acabam avançando, prematuramente, em relacionamento sexual que é reservado e propício somente para a vida de casados. Assim, entra em jogo a questão da defraudação sexual, como bem expõe o pastor Israel Carlos Biork em seu livro "Jovens, desenvolvei a vossa salvação!", IBR, São Paulo, 1979, páginas 53 a 66.

(2) Há capacidade de previsão e provisão – Se o casamento implica em responsabilidades, então há necessidade de prever e prover. Estabelecer um lar significa, também, dotá-lo de condições para que a vida a dois, separada dos pais, seja factível. Há, além da habitação, móveis, instalações, objetos diversos que compõem uma casa. Alguém precisa adquirir essas coisas. Depois, há um orçamento doméstico, a compra de comida, de utilidades, de medicamentos, etc. Rapidamente chega o primeiro filho e, então, as despesas sobem assustadoramente. É preciso pensar nessas coisas, pois são reais.

A profissão ou atividade ocupacional deve estar definida. É importante uma visão bíblica sobre questões de dinheiro e finanças. Namoros voadores podem ser muito românticos, mas quando se põe o pé no chão, a coisa é diferente.

Assim, se há impeditivos circunstanciais para um casamento a médio prazo, como longos ciclos escolares em andamento, nenhuma definição profissional, remuneração não condizente, páre e pense um pouco.

É verdade que estas colocações mais se aplicam ao rapaz, tendo em conta que ele será o principal provedor do lar, mas, o alerta é válido, também, para as meninas, pois muitas delas se apressam em namorar mas desconhecem completamente o que é uma casa em funcionamento, não sabem cozinhar nada, não têm qualquer idéia de economia doméstica, nada sabem de puericultura, mal sabem fazer um café... Biork, em seu livro citado, à página 81, diz: "O cristão só deve namorar quando estiver desejoso e pronto para planejar seu casamento, quando tiver competência para sustentar sua casa e para criar os futuros filhos".

Compromisso

Os tempos mudaram muito e já não se namora como antigamente! Os costumes eram outros, havia mais sobriedade, mais fineza, mais romance, quando um simples olhar dizia muita coisa... Havia mais fascínio. O namoro atual tende a ser explosivo, vulcânico, onde a paixão desenfreada toda o lugar da serenidade, onde a exacerbação do sexo toma o lugar da decência. Um simples olhar aos casais de namorados pelas praças e becos ou, então, nos veículos estacionados ao longo de ruas e jardins, dá idéia do que está ocorrendo. Mais do que isso, muitos namorados já moram e dormem juntos, como se fossem casados! Os jovens advogam que os tempos são outros e os padrões mudaram. Assim, dizem, o que era vergonhoso antigamente, hoje não é mais; pelo contrário, é moderno, é elegante, é autêntico, é charmoso, é colunável, é...

Para o cristão, entretanto, os padrões não mudaram. O que era pecaminoso antigamente continua sendo hoje também; o que era lascivo nos tempos dos avós o é igualmente nos nossos dias. Quando a Bíblia recomenda a santidade de pensamentos e conduta e exorta à abstenção de qualquer impureza sexual, está-se dirigindo tanto aos namorados do primeiro século como aos de agora. A natureza humana é sempre corrupta em qualquer época ou sociedade. É por isso que a Palavra de Deus insiste tanto na disciplina da mente, dos pensamentos, porque é daí que brotam a má conduta e o testemunho negativo.

Como portar-se, então, à luz das Escrituras? Até que ponto são permitidas liberdades entre os namorados? O que é válido e o que não serve?

(1) Como namorar - É certo que dois namorados não são estranhos entre si. Uma atmosfera de emoções e sentimentos fortes se forma em torno deles, quando se encontram. Há uma afeição crescente, que se iniciou com simples simpatia e amizade e que, dia-a-dia, se avoluma até que ambos concluem que a vida só terá maior sentido se estiverem juntos para sempre. Manifestações de afago, gentilezas, palavras adocicadas, olhares ternos ou um leve sussurrar... eis os namorados! Para os namorados cristãos nada seria diferente até aqui. Diria que, ao ultrapassar esta linha de conduta, quando se inicia um contato físico mais íntimo, com os abraços e beijos lascivos, fica mais difícil se controlarem e o mais comum é que chegarão, inevitavelmente, às vias de fato.

Uma recomendação aos jovens é que estabeleçam um padrão bíblico de conduta. Estarão evitando coisas perigosas como excesso de intimidade antes do tempo. O pastor Biork adverte: "Por isso, você, jovem cristão, sim, você é responsável diante de Deus pelo bom andamento do seu namoro. Se o seu namoro se deteriora, a culpa é sua. Se há defraudação, a culpa é sua. O namoro é preparação para o casamento. Não é estimulante sexual. O sexo não precisa de estimulantes, ele é natural" (op. cit., página 84). A intimidade indevida também acontece porque muitas meninas são imprudentes quanto à postura e à maneira de se vestirem. Não sabem andar corretamente, quando andam "balançam mais que trem de subúrbio"; não sabem sentar-se bem, seus modos são provocadores. Usam roupa inadequada, ora curta, ora decotada, ou muito justa ou, ainda, transparente. O homem é acionado sexualmente pelas impressões visuais que recebe. A moda feminina tem conspirado contra a decência no vestir.

Não se pretende, outrossim, que a moça cristã se vista como uma múmia egípcia. Critério, equilíbrio e discernimento são coisas importantes. Uma mulher pode e deve ser feminina e atraente sem, contudo, haver conflito com o que as Escrituras prescrevem.

Outras vezes, a intimidade é sugerida porque há namorados que gastam tempo lendo material de teor pornográfico ou assistindo vídeos obscenos. Isto, além de entulhar a mente com sujeira, nada faz para que haja amadurecimento das personalidades; ao contrário, vulgariza o relacionamento e induz à prática de todo tipo de perversão.

(2) Onde namorar - Nem todos os locais e situações são recomendados para a prática do namoro. São locais geralmente escuros e isolados que favorecem a intimidade. O automóvel, nesse sentido, tem-se transformado num foco de perdição. Os casais se encastelam dentro do veículo, cujos vidros já são escuros, do tipo fumé e, estando tudo fechado, a própria respiração se incumbe de embaçar ainda mais a visão. Que é que se imagina que os jovens estão fazendo dentro do carro? Lendo a Bíblia?!!!

É impressionante como muitos namorados gostam do "escurinho". A propósito, convém lembrar o que diz a Palavra de Deus: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus" (Evangelho de João 3:19-21).

A busca em si

O casamento na vida humana é plano de Deus. Se o lar e a família estão dentro do contexto divino para o ser humano, isto quer dizer que Deus quer participar do projeto. Mas deve ser também o plano humano e isto significa que há esforços a serem envidados para que se atinja o objetivo.

(1) Oração – Orar é parte integrante da vida espiritual. O cristão que não ora evidencia fraqueza ou retardamento. Nem sempre a oração parece ser eficaz. Muitos cristãos oram e oram mas percebem que Deus não irá responder. Depois se queixam que foram abandonados por Ele. A oração há de ser coerente com a vida. Não adianta orar e continuar tendo uma vida errada diante de Deus, pois não haverá resposta. Será preciso acertar o que está errado primeiramente.

(2) Desenvolvimento dos dons – Paralelamente à vida de oração, o rapaz ou a moça devem iniciar um processo de preparo para a vida que desejam ter. Deverão se envolver com atividades ocupacionais ou profissionalizantes, buscando equacionar as finanças de tal maneira que os motive a dar os passos necessários para instalação e manutenção do futuro lar.

Conclusão

Quando os nubentes se postam à entrada do templo, terminada a cerimônia, para os cumprimentos dos familiares, amigos e convidados, nenhum deles espera receber qualquer palavra negativa ou desencorajadora. Antes, as palavras que se ouvem, entre muitos abraços, são votos de paz, alegrias e felicidades mil. A verdade é que os noivos desejam realmente essa felicidade.

Mas, por que, diante de tantos e tão bons augúrios, o casamento se arrasta depois mediocremente, quando não resvala para o abismo da separação?

Se o namoro foi mau, o casamento não será melhor, a menos que Deus, por um ato de misericórdia intervenha na vida dos dois.

Sempre tenho dito que Deus tem duas mãos: mão de bênção e mão de ira. Bênção para o filho que, além de amar o Pai, obedece aos seus princípios; Ira para o filho rebelde que questiona os padrões do Pai e desobedece.

Qual das mãos você quer?

Francisco Ogeda é pastor, diretor do Ministério
Vivenda de Casais e colaborador do eucreio.com
francisco.ogeda@ogeda.com.br
 

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